Quero responder a uma pergunta sobre como identificar nossas gaiolas internas.
O primeiro caminho para entender o que acontece em nosso mundo interno é conhecê-lo. O autoconhecimento descortina a nossa realidade interna e nos capacita a entender quem somos, nossa natureza, desejos, sonhos e também crenças. Tudo isso é um processo. Somos como cebolas, cheios de lados e camadas, é preciso descamar constantemente. E sempre acabamos descobrindo algo novo. Autoconhecimento é um processo que não acaba nunca, porque somos eternos e nossa consciência humana ainda é limitada para compreender o Todo que somos.
Por isso, é preciso tirar um pouco os olhos do mundo, da realidade, do plano de efeito da vida, voltá-los ao lado de dentro e prestar atenção naquilo que é sentido. Porque é ali que a alma fala. É ali que Deus se comunica conosco. É um exercício constante. Além do mais, facilitadores existem para nos conduzirem no processo. Se você tem grande dificuldade em compreender o que se passa dentro de si mesmo, buscar ajuda de um profissional é importante. Eu não entendo de carros, então, preciso de um mecânico pra me ajudar com isso. A mesma coisa é com a gente, procure ajuda de quem estudou para justamente conseguir com você, identificar aspectos do seu eu que ainda estão nublados à sua consciência.
E terceiro ponto - Você tem um guia emocional, que é um meio da sua maior parte se comunicar com você. Seguir as pistas das sensações é sempre um bom caminho. O que te faz sofrer? O que você gostaria de estar vivendo e não está? Por qual motivo não vive o que almeja? Observe seus medos? O que pensa sobre a vida e seus sonhos? Quais são suas sensações perante a realidade atual e como você a enxerga? O que você mais tem sentido e o que isso está te dizendo? É isso, gente! Esse é o exercício do autoconhecimento, se investigar, se ouvir, se entender até identificar suas prisões. É em você que estão as respostas.
Vinícius Francis
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